Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009

Cimeira Luso-Espanhola, em Zamora


Grupo dos Amigos de Olivença


www.olivenca.org

Divulgação -2009
 


Nota Informativa

Encontrando-se novamente o Presidente do Governo de Espanha e o Primeiro-ministro de Portugal, na XXIV Cimeira Luso-Espanhola, em Zamora, a Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença lembra e faz notar o seguinte:
A Questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, não reconhecendo Portugal a soberania de Espanha sobre o território e considerando este, de jure, português.

Cada dia que passa torna mais premente que a Questão de Olivença, constituindo factor de desconfiança e reserva que continua a prejudicar o relacionamento entre os dois Estados, com reflexos em áreas relevantes da política bilateral, seja inscrita com natural frontalidade e sem subterfúgios - na agenda diplomática luso-espanhola.

Nas circunstâncias actuais, em que Portugal e Espanha se inscrevem nos mesmos espaços e alianças, com salutar colaboração em vastas áreas, estão afastadas as razões que tradicionalmente impediram que o assunto fosse discutido de forma adequada e nos precisos termos da Legalidade e do Direito Internacional.

O Grupo dos Amigos de Olivença, com a legitimidade que lhe conferem 71 anos na defesa da portugalidade da Terra das Oliveiras, a pugnar pelo seu reencontro com  Portugal, desafia os Governantes dos dois Estados - e, especialmente, o Primeiro-ministro português - a darem início a conversações que, no respeito pela História, pela Cultura e pelo Direito, conduzam à solução justa do litígio.

O Grupo dos Amigos de Olivença, dando voz a tantos portugueses, a tantos oliventinos, apela ao Governo de Portugal para que tome a iniciativa de sustentar sem tibiezas os direitos de Portugal e espera que o Governo de Espanha se disponha a respeitar o Direito Internacional.

OLIVENÇA, TERRA PORTUGUESA!
VIVA OLIVENÇA PORTUGUESA!
 


Serviço Informativo do GAO.
Lisboa, 20 de Janeiro de 2009.

SI/Grupo dos Amigos de Olivença


Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org - olivenca@olivenca.org
Tlm.  96 743 17 69  - Fax. 21 259 05 77
Jornal de Olivença editou às 18:22

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Sábado, 5 de Julho de 2008

Divulgação GAO 09-2008


Grupo dos Amigos de Olivença


www.olivenca.org

Divulgação 09-2008
 



Inauguração da RUA DE OLIVENÇA em Vila Nova de Gaia (Freguesia de Canidelo)

Por iniciativa do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Canidelo, no âmbito das Festas locais, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a colaboração da Delegação do Porto/Gaia do Grupo dos Amigos de Olivença, será inaugurada no próximo dia 12 de Julho, na localidade, a Rua de Olivença.

Contamos com a presença de todos os associados e amigos, bem como de todos os que lembram e defendem a portugalidade de Olivença.
 

- PROGRAMA -

 
10:00 horas - Cerimónia do descerramento da placa em azulejo artístico da  autoria do pintor ceramista José Oliveira, acompanhada pelo grupo de clarins da Fanfarra de Canidelo, seguindo-se intervenções dos Presidentes da Delegação Porto/Gaia do GAO e da Junta de Freguesia de Canidelo.

(na ocasião será distribuído pelos presentes um livro alusivo à antiga Vila Alentejana) 10:30 horas - Passeio, com partida do local, em autocarro cedido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, para um circuito cultural pelos Mosteiros da Serra do Pilar e de Grijó, com passagem pela nova frente de Mar.

13:00 horas - Concentração e almoço no Restaurante “Cantinho do Cabrito”, em Coimbrões.
 

Almoço

Preço por pessoa - 20,00 Euros

(Opção por cabrito - 25,00 Euros)

(Inscrições até ao próximo dia 10 - Tlm. 914172525 e 968941762)



Porto/Gaia, 01-07-2008.

SI/Grupo dos Amigos de Olivença


Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org - olivenca@olivenca.org
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
Jornal de Olivença editou às 23:11

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Terça-feira, 20 de Maio de 2008

Aniversário da ocupação de Olivença - No grupo Olivença Yahoo



Lembrete de:   olivenca Yahoo! Grupo
 
Título:   Aniversário da ocupação de Olivença
 
Data:   Terça-feira 20/5
Hora:   Dia todo
Repetições:   Este evento se repete anualmente.
 

 
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Jornal de Olivença editou às 11:13

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Quinta-feira, 1 de Maio de 2008

200 anos sobre o Manifesto de 1 de Maio de 1808


Grupo dos Amigos de Olivença


www.olivenca.org

Divulgação 07-2008


Passam hoje duzentos anos sobre o Manifesto de 1 de Maio de 1808, acto legislativo do Príncipe-Regente após a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil na sequência da invasão francesa comandada por Junot, pelo qual o Governo Legitimo e Soberano de então declarou «nulo e de nenhum efeito» o Tratado de Badajoz, assinado sob a coacção dos exércitos espanhóis e franceses, sete anos antes.

Assim foi repudiada a ocupação de Olivença por Espanha, alcançada com um acto de guerra que nem o Direito de então havia de admitir, conforme veio a explicitar o Congresso de Viena, em 1815.

Com o Manifesto de 1 de Maio de 1808, Portugal jamais reconheceu ou aceitou a ocupação de Olivença pelo Estado espanhol, posição que obteve e tem consagração constitucional.

O Manifesto, proclamação da perenidade e independência de Portugal, visto por todos os portugueses como indicação para a insurreição contra os invasores, teve para os oliventinos, em particular, o significado de que a sua Pátria não os esquecia e não os abandonava.

Duzentos anos de separação forçada não apagaram a identidade mais profunda e verdadeira de Olivença.
O reencontro de Olivença e Portugal, sustentado na História, na Cultura, no Direito e na Moral, sendo uma promessa por cumprir, é desafio para ambas as margens do Guadiana.

Lx., 01-05-08.


Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org - olivenca@olivenca.org
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77

 
Jornal de Olivença editou às 09:26

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Sábado, 19 de Abril de 2008

se ha creado en Olivenza 'Além Guadiana'

OLIVENZA
La asociación Além Guadiana nace con el objetivo de potenciar la cultura portuguesa

19.04.08 - JOSÉ JAIME VEGA GONZÁLEZ

Recientemente se ha creado en Olivenza 'Além Guadiana', asociación sin ánimo de lucro que nace con el objetivo de fomentar la cultura portuguesa en Olivenza. La denominación Além Guadiana (más allá del Guadiana), expresa una mirada mutua a uno y otro lado del río, con la cultura como nexo común. La iniciativa ha partido de un colectivo de oliventinos, consciente de la gran riqueza que atesora su patrimonio. La ciudad de las dos culturas, como habitualmente se define a Olivenza, constituye un ejemplo único en la península por su historia compartida entre España y Portugal, y un lugar donde conviven y se entremezclan con naturalidad elementos de ambas culturas. Las principales actividades de Além Guadiana son: contribuir a la promoción de la lengua portuguesa en Olivenza, realizar acciones de sensibilización, valorizar la cultura portuguesa y fomentar el intercambio cultural con Portugal y otros países de la lusofonía. El ámbito de actuación de la asociación son los municipios de Olivenza (que incluye las aldeas de San Jorge de Alor, San Benito de la Contienda, Villarreal, Santo Domingo de Guzmán, San Rafael y San Francisco) y Táliga.

La asociación ha creado un espacio virtual en la siguiente dirección:
Além Guadiana

extraído do site: Hoy.es

Jornal de Olivença editou às 11:43

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Sexta-feira, 7 de Março de 2008

Divulgação 03/08 da GAO


Grupo dos Amigos de Olivença


www.olivenca.org

Divulgação 03-2008


Por iniciativa do «ATRIUM CHABY», em mais uma «À Conversa Sobre...», realiza-se no próximo dia 15 de Março, Sábado, às 21:00 horas, nas suas instalações em Praça Maria Almira Medina, Mem Martins, Sintra, uma Tertúlia-Debate sobre a Cultura Portuguesa em Olivença.

O Presidente do GAO, Dr. António Marques, desenvolverá o tema «O Sequestro de Olivença: Ofensa á História, à Cultura e ao Direito», enquanto o Prof. Carlos Consiglieri, se debruçará sobre «A Colonização Espanhola em Olivença: Continuidade Cultural e Mudança Social».

O Grupo dos Amigos de Olivença convida todos os seus apoiantes e todos os que se interessam pela «Questão de Olivença» a comparecer e participar nesta iniciativa.

Contamos com a sua presença!


Lx., 05-03-08.Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org - olivenca@olivenca.org
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77

Jornal de Olivença editou às 20:33

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Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

Divulgação GAO 02-2008


Grupo dos Amigos de Olivença


www.olivenca.org

Divulgação 02-2008


 

Vai ser apresentada, no próximo dia 28 de Fevereiro, às 18h30m, no Palácio das Necessidades (Instituto Diplomático - MNE, Largo do Rilvas, Lisboa), o livro «Olivença e Juromenha - uma história por contar», da Prof. Ana Paula Fitas, sua tese de Doutoramento.

A apresentação do livro será feita pelo Professor Doutor Armando Marques Guedes e pelo General Loureiro dos Santos

O tema do livro, que já foi defendida pela Autora em colóquio do GAO, merece a atenção de todos, a que acresce o significado e o relevo da sua apresentação no ID - MNE.

Convidamos todos os associados do GAO e todos os apoiantes da causa de Olivença a participarem no acto.

O GAO dispõe de convites que enviará a quem o solicitar (tlm. 967431769)

Lx., 19-02-08.

Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org - olivenca@olivenca.org
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77

Jornal de Olivença editou às 18:54

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Domingo, 27 de Janeiro de 2008

Carta Aberta ao Senhor Primeiro Ministro

Carta Aberta ao Senhor Primeiro Ministro


O Governo Português tem o dever de lutar pela devolução a Portugal de Olivença e seu termo. Vila que está em poder de Espanha desde 1801 , ilegalmente, em violação do Direito Internacional, sendo parte integrante do Território Nacional Português, desde sempre.

José Sócrates, enquanto PM , Cavaco Silva enquanto PR e Jaime Gama, enquanto Presidente da AR têm o dever , constitucional, de tudo fazer para que Espanha devolva Olivença e seu termo, terra portuguesa desde sempre e sobretudo desde o Tratado de Alcanizes.

O Governo Português baixa-se ao Governo Espanhol. O Governo Português não tem a coragem necessária para exigir de Espanha a devolução de Olivença, que os espanhóis se comprometeram a devolver, desde 1817, e até antes desde 1812 , nas Cortes de Cadiz.

Esta situação é insustentável. A capitulação perante Espanha é vergonhosa para nós portugueses.

O Governo Português não só nada faz para que seja devolvida Olivença , como age de modo a impedir a visibilidade de qualquer manifestação que exija o cumprimento da lei internacional.

Aconteceu agora por altura da Cimeira Ibérica em Braga. O Governo mandou a PSP e a GNR impedir que o Grupo Amigos de Olivença mostrasse faixas e cartazes a exigir a devolução de Olivença. Inadmissível!

O Governo de Zapatero não se cansa de exigir do Reino Unido a devolução a Espanha de Gibraltar, perdido para os ingleses em 1714. Por isso decidi enviar ao Primeiro Ministro uma carta aberta que público de imediato.
 

Exmº Senhor Primeiro Ministro

Excelência

Na qualidade de cidadão português e com a legitimidade acrescida que me confere o facto de ter servido o meu País no Regimento de Cavalaria de Estremoz, com o lema "Dragões de Olivença", venho manifestar a minha perplexidade pelo comportamento do seu Governo ,na chamada "Questão de Olivença".
Acredito que V. Exª nem tenha bem a noção do que é ser militar e jurar bandeira, porque nunca cumpriu serviço militar, mas a reserva da Nação está nos que foram militares.
Espanta-me que o Governo Português não tenha a coragem necessária para exigir de Espanha a devolução de Olivença, território português na posse , ilegal, do Reino Espanhol, pelo menos desde 1815.
Alarma-me a falta de vontade, de força política, de arrojo, do seu Governo, necessários para enfrentar Espanha e obrigá-la a devolver a Vila de Olivença e seu termo, territórios portugueses, anexados a Espanha de forma ilegal, violenta, e que fazem parte integrante do nosso Portugal.
Por isso não posso deixar de censurar, como cidadão, como ex-militar, que o seu Governo tenha impedido os manifestantes do Grupo Amigos de Olivença de mostrar as faixas, os cartazes que portavam, aquando da última Cimeira Ibérica.

V. Exª mandou a PSP afastar os manifestantes para um raio de 5 km de distância.

V. Exª mandou a GNR afastar os manifestantes para um raio de 5 km do Mosteiro de Tibães. Impedindo a visibilidade público do protesto.

Creio que sabe perfeitamente que essa manifestação de fraqueza do seu Governo só beneficia Espanha, que se ri do medo do Governo Português, que em boa verdade nem quer ouvir falar de Olivença.

Saberá V. Exª que a História só honrou os corajosos, os que sabem quais são os grandes desígnios nacionais.

O que mais de preocupa, que me causa estupefacção , é que V. Exª não pode desconhecer que o seu "grande amigo" Zapatero não tem o mínimo receio de exigir do Reino Unido a devolução do rochedo de Gibraltar.

E que logo que eleito foi a Londres com Gibraltar na agenda.

Mas V. Exº não o faz em relação a Olivença.

Para mim, e digo-o com toda a frontalidade, seria bom que V. Exª tivesse 1/10 da coragem de Zapatero, na defesa dos interesses nacionais.

Mas parece que o seu Governo tem medo, receio, temor, reverencial em relação a Espanha.

No entanto, Senhor Primeiro Ministro, eu na qualidade de cidadão português exijo-lhe que pressione Espanha para devolver a Portugal Olivença e seu termo.

E assinalo-lhe que é seu dever fazê-lo, dever constitucional, e que se o não fizer que eu recorrerei ÀS INSTÂNCIAS INTERNACIONAIS PARA DENUNCIAR A CONDUTA DO GOVERNO PORTUGUÊS.

Desde a CE, passando pelos EUA, pela China, pelos PALOPS, tudo farei para denunciar a fraqueza inexplicável do Governo Português face a Espanha.

V. Exª é apenas mais um Primeiro Ministro, que um destes dias nem será lembrado, mas Portugal é perene viverá para sempre e está acima de todos nós.

Apresento a V. Exª os meus cumprimentos.
José Maria de Jesus Martins
 



 

Jornal de Olivença editou às 10:30

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Sábado, 19 de Janeiro de 2008

SÓCRATES E OLIVENÇA

SÓCRATES E OLIVENÇA


Há jornalistas que nos fazem continuar a acreditar que a liberdade de opinião teima em resistir.

Assim sucedeu no final da XXIII Cimeira Ibérica de Braga, no dia 19 de Janeiro de 2008. Um jornalista da RTP teve a coragem de perguntar ao Primeiro Ministro José Sócrates o que pensava da presença, uma vez mais, de gente a questionar o problema de Olivença. Visivelmente surpreendido, o estadista português disse que tal presença se inseria no folclore habitual de tais eventos... esquecendo-se de referir que os "Amigos de Olivença" foram impedidos de exibir uma faixa ("Olivença é Terra Portuguesa"), salvo se a cinco (!!!) quilómetros de distância, sob ameaça de prisão. O Jornalista insistiu, referindo que talvez fosse tempo de abordar a questão em tais cimeiras. Sócrates repetiu-lhe que tal "situação" se verificava há quinze anos, e que, tal como sempre os vários primeiros-ministros o faziam, considerava tal um folclore. O profissional da Informação reformulou inteligentemente a pergunta, inquirido se, afinal, o problema de Olivença estivera ou não na agenda. O Primeiro-Ministro disse simplesmente que não.

Não chegou, pois, ao extremo de dizer que o problema não existia, o que constituiria algo grave, dada a existência de documentos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, com menos de dois meses, em que é afirmado claramente que Portugal nada fará que ponha em causa os Direitos de Portugal sobre a Região de Olivença. Talvez Sócrates se tenha lembrado que as águas do Alqueva são quase exclusivamente portuguesas por causa de Portugal manter esta posição.
Compreende-se que, em nome do politicamente correcto, se evitem abrir feridas, de parte a parte, nestas cimeiras, embora seja muito discutível a sua real utilidade partindo destes pressupostos. Compreende-se que se façam concessões... e viu-se a rapidez com que o Governo Português prometeu mudar legislação para que os médicos espanhóis não vissem os seus carros multados em Portugal. Parece que nestas cimeiras há um estado que não deixa passar "nada em claro"(e faz muito bem !)e não adia problemas. Critérios, enfim!

É muito lamentável, todavia, a classificação de "folclore" para tais manifestações. Por um lado, faz recordar o episódio do barco português enviado a Timor com Ramalho Eanes como passageiro, que foi barrado por navios indonésios e classificado como "folclórico" por Jacarta. Sócrates, aqui, não foi feliz. Por outro lado, levanta algumas questões práticas: considerará Sócrates "folclóricas" as habituais contestações espanholas à presença britânica em Gibraltar? Ou insinuará que os "manifestantes por Olivença" deverão mostrar-se com trajes folclóricos oliventinos (alentejanos)? Talvez assim as autoridades não os impeçam de exibir uma faixa.

Devo a José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa respeito enquanto Primeiro-Ministro do meu País. Mas não sou obrigado a concordar com ele. E lamento que, falando em nome do País, produza tão infelizes adjectivações..

Estremoz, 19 de Janeiro de 2008
Carlos Eduardo da Cruz Luna
 

Jornal de Olivença editou às 22:58

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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2008

XXIII Cimeira Luso-Espanhola


Grupo dos Amigos de Olivença


www.olivenca.org

Nota Informativa


XXIII Cimeira Luso-Espanhola

 

Uma Delegação do Grupo dos Amigos de Olivença estará presente em Braga, no local onde vai ter lugar a XXIII Cimeira Luso-Espanhola (Mosteiro de Tibães), em 18-01-2008, lembrando a situação litigiosa do território.
Ao encontrarem-se o Presidente do Governo de Espanha e o Primeiro-ministro de Portugal, a Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença dirigiu a cada uma daquelas personalidades uma carta onde assinala, em síntese, o seguinte:
A Questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, uma vez que Portugal não reconhece a soberania de Espanha sobre o território e considera o mesmo, de jure, português.
O litígio à volta da soberania de Olivença, factor, pela sua natureza, de desconfiança e reserva entre os dois Estados, tem sido a causa de muitos dos atritos e dificuldades verificados em áreas relevantes da política bilateral.
Porque uma política de boa vizinhança entre os dois Estados não pode ser construída sobre equívocos e ressentimentos, sendo escusada, inadmissível e insustentável a tentativa de esconder a existência política da Questão de Olivença e os prejuízos que traz ao relacionamento peninsular, impõe-se que a mesma seja inscrita - com natural frontalidade e sem subterfúgios - na agenda diplomática luso-espanhola.
As circunstâncias actuais, integrando Portugal e Espanha os mesmos espaços políticos, económicos e militares, com salutar aproximação e colaboração em vastas áreas, são propícias a que ambos os Estados assumam que é chegado o momento de discutir, de forma adequada, a Questão de Olivença e de dar cumprimento à legalidade e ao Direito Internacional.
O Grupo dos Amigos de Olivença, com a legitimidade que lhe conferem 70 anos de esforços pela retrocessão do território, lança o desafio aos Governantes dos dois Estados para que, no respeito pela História, pela Cultura e pelo Direito, dêem início a conversações que conduzam à solução justa do litígio.
O Grupo dos Amigos de Olivença apela ao Governo de Portugal para que leve por diante a sustentação dos direitos de Portugal e aguarda do Governo de Espanha que reconheça a ilegitimidade da sua presença nas terras oliventinas.


OLIVENÇA É TERRA PORTUGUESA!
VIVA OLIVENÇA PORTUGUESA!

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Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77

Lx., 17-01-08.
SI/Grupo dos Amigos de Olivença
 

 

Jornal de Olivença editou às 18:02

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