Domingo, 21 de Maio de 2006

Divulgação GAO 06-2006

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org

 

 

 

Divulgação 06-2006

 

 

 



Excelentíssimo Senhor Embaixador do Reino de Espanha

 

No dia 20 de Maio de 1801, há exactamente 205 anos, os exércitos de Espanha, conluiada com a França napoleónica, invadiram Portugal e ocuparam a vila portuguesa de Olivença.

Manifesta ofensa ao Direito das Gentes, assim foi entendido pelas Potências de então que, no Congresso de Viena de 1815, onde Espanha também teve assento, reconheceram absolutamente a justiça das reclamações de Portugal sobre Olivença.

Por isso ficou consignado no Tratado de Viena, seu Art.º 105.º. «Les Puissances, reconnaissant la justice des réclamations formées par S. A. R. le prince régent de Portugal e du Brésil, sur la ville d'Olivenza et les autres territoires cédés à Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l'Europe a été le but constant de leurs arrangements, s'engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu'il dépend de chacune d'elles, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt».

Como melhor saberá Vossa Excelência, em 7 de Maio de 1817, há 189 anos, Espanha assinou o Tratado de Viena e reconheceu sem reservas os direitos de Portugal.

Decorridos dois séculos sobre a desonrosa ocupação de Olivença, o Estado que Vossa Excelência representa jamais respeitou o compromisso assumido perante a Comunidade Internacional.

Do carácter honrado, altivo e nobre que Espanha diz ser o seu, não houve manifestação e, ao contrário, actuando com ostensivo desprezo pelo Direito e pela palavra dada, Espanha cobriu-se com o labéu da vilania.

Eis, singela, a «Questão de Olivença»: uma parcela de Portugal foi usurpada militarmente pelo Estado espanhol, há 205 anos, extorsão não reconhecida e ilegítima face ao Direito Internacional.

Não obedecendo ao Direito nem respeitando os seus compromissos, é Espanha, de que Vossa Excelência é Embaixador, que se desonra.

Quanto à ofensa que a ocupação de Olivença constitui para Portugal, compete aos Portugueses apreciá-la e julgá-la.

 Da ofensa feita à Justiça e ao Direito, bem como da desonra trazida pela quebra da palavra dada, pertence a Espanha e a Vossa Excelência conhecer do seu significado.
 

Atentamente,
A Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença
Lisboa, 20 de Maio de 2006.

 


Rua Portas Santo Antão, 58 (Casa do Alentejo)
 1150-268 Lisboa 
Tlm. 967 431 769 - Fax. 212 590 577

 

205.º Aniversário da Ocupação de Olivença
Recordando ao representante do país vizinho a desonrosa ocupação de Olivença, o GAO entregou hoje na Embaixada de Espanha em Lisboa uma carta em que diz:
 
Jornal de Olivença editou às 08:33

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Terça-feira, 16 de Maio de 2006

Divulgação GAO 05-2006

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org

 

 

 

Divulgação 05-2006

 

 

100.º Aniversário do nascimento do General Humberto Delgado


Na passagem do 100.º Aniversário do nascimento do General Humberto Delgado, o Grupo dos Amigos de Olivença presta sentida Homenagem ao Lutador pela Causa da Olivença Portuguesa e seu antigo Dirigente.

Defensor apaixonado das causas em que acreditava, o General Humberto Delgado desde cedo manifestou a mais ardorosa determinação na sustentação dos Direitos de Portugal e desenvolveu esforços para alcançar a retrocessão de Olivença.

Quando apresentou a sua candidatura à Presidência da República, em 1958, era Presidente da Assembleia Geral do Grupo dos Amigos de Olivença. Combatente da Liberdade e da Justiça, ao General Humberto Delgado não podia passar silenciado o drama histórico que a ocupação estrangeira de Olivença significava.

O seu amor à Velha Terra Portuguesa de Olivença foi das grandes motivações a que não regateou esforços. Honrando a memória do General Humberto Delgado, lutemos nós, Portugueses de hoje, tal como ele o fez, pela Olivença Portuguesa! Essa é a Homenagem que lhe devemos.

Lx., 20-05-06. A Direcção

 


Rua Portas Santo Antão, 58 (Casa do Alentejo)
 1150-268 Lisboa 
Tlm. 967 431 769 - Fax. 212 590 577

 

Jornal de Olivença editou às 05:40

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Segunda-feira, 15 de Maio de 2006

Divulgação 04 - 2006

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org

 

 

 

Divulgação 04-2006

 

 

205.º Aniversário da Ocupação de Olivença


No dia 20 de Maio de 2006, passam 205 anos sobre a usurpação da Praça portuguesa de Olivença pelos exércitos de Godoy.
Recordando a data e o seu significado, o GAO leva a efeito nesse dia, em Lisboa, um conjunto de iniciativas, de que destacamos:
- 11:00 horas, Missa na Igreja de S. Domingos, em memória dos oliventinos e de todos portugueses que se destacaram na defesa da Causa de Olivença Portuguesa.
- 13:00 horas, Almoço num restaurante da Baixa.
- 16:00 horas, entrega de uma Carta na Embaixada de Espanha (no Consulado, Av.ª da Liberdade).

Convidam-se todos os Amigos de Olivença, todos os Portugueses, a comparecer e dar o seu apoio! Contamos com a presença e participação de todos!

Lx., 07-05-2006. SI/GAO

 


Rua Portas Santo Antão, 58 (Casa do Alentejo)
 1150-268 Lisboa 
Tlm. 967 431 769 - Fax. 212 590 577

 

Jornal de Olivença editou às 17:02

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Segunda-feira, 1 de Maio de 2006

Sobre soberania

DE CAVALO PARA BURRO

Como é possível que a Espanha reivindique Gibraltar ?
Criados como britânicos, com melhores condições económicas, os gibraltinos não querem ir de cavalo para burro.
 
Curiosamente, a Espanha diz que este argumento é inaceitável, porque as soberanias não estão à venda, e que houve alterações étnicas.
Como é possível que Marrocos reivindique Ceuta e Melilla ? Criados como espanhóis, com melhores condições económicas, os habitantes das duas praças não querem ir de cavalo para burro.

Curiosamente, Marrocos diz que este argumento é inaceitável, porque as soberanias não estão à venda, e que houve alterações étnicas. Como é possível que Portugal reivindique Olivença ? Criados como espanhóis, os oliventinos, com melhores condições económicas não querem ir de cavalo para burro.

Curiosamente, Portugal pouco vai fazendo de concreto, para dizer que este argumento é inaceitável, porque as soberanias não estão à venda, e que houve alterações étnicas. Mas, entretanto, vão surgindo uns comentadores, que, claro, têm direito a exprimir a sua opinião, que, pensando fazer boa figura, recorrem aos lugares comuns mais "grosseiros", e vão dizendo que não se deve integrar os oliventinos na "desgraça" que é Portugal. Claro, porque coisas como "dignidade" e "justiça" são insignificantes. Só ficam bem em estrangeiros. E, evidentemente, o facto de, ao longo dos últimos duzentos anos, as condições de vida em Portugal já terem sido por mais de uma vez superiores às de Espanha, é um pormenor desprezível. Bem como o facto de isso poder vir a suceder de novo. Claro, nunca acontecerá a graças a comentadores que têm uma imagem tão "positiva" de si e do País.

Parafraseando Kennedy, nunca lhes passaria pela cabeça, em vez de perguntarem o que o País pode fazer por eles, interrogarem-se sobre o que eles podem fazer pelo País. Há um problema nestas equações sobre soberanias em disputa. Alguns portugueses parecem ter dificuldades em equacionar estas questões como quase todos os Estados fazem: na defesa de princípios, de princípios do Direito, e no campo da dignidade. E, já agora, no campo da justiça histórica ! Em 1801, Olivença era, segundo autores espanhóis, uma povoação comparável a Badajoz e Elvas, ao contrário do que sucede hoje.

O que terá sucedido no século XIX ? Não se terá andado de cavalo para burro ?

Carlos Luna Prof. História ESTREMOZ  

Jornal de Olivença editou às 21:44

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